sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

                                                        
Amigos do Pedala!

Mais um ano que se vai com muitos quilómetros percorridos, seja na roda de um amigo ou numa pedalada solitária no início de uma dia qualquer, e muitas estórias para contar e experiências para dividir.

Assim nasceu o pedala, no finalzinho de 2010.

Que 2011 venha repleto de realizações, com muitas estradas a percorrer e que ao final delas possamos olhar para trás e dizer - Valeu a pena!

Pedala!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Volta das Três Serras - com T e S maiúsculos

Desafio cumprido, o dia de descanso... no trabalho, e agora é hora de postar.

Três Serras, 160km, 7 horas e 30 min de pedal.
Saímos de Jd Primavera, eu, o Pastor, Márcio, Timbé, Roberto, Wagner, Anselmo e o Baiano no carro de apoio às 6:00hs da matina rumo a Petrópolis.
Primeira montanha vencida com facilidade, curtindo o pedal. 38km com 1600m de elevação acumulada. Parada para água e demais necessidades e rumo a Itaipava.
 















Percurso mais curto, também tranquilo e me sentindo muito bem... é aí que mora o perigo! Terceira montanha rumo a Teresópolis. 35km com ganho de elevação de 1300m e trechos com até 23% de inclinação. E eu confiante, forcei. Forcei, quebrei e peguei carona com o Baiano nos dois últimos km de subida por causa das cãibras nas pernas.

Depois os km finais foram basicamente chuva e frio em Terê, almoço no McDonald's ( estava valendo qualquer coisa), descida derradeira da serra de Teresópolis e um longo plano de aproximadamente 40km pela Washington Luiz que nem uns loucos, eu e Márcio revezando a roda com média de 44km durante algum tempo - o que andam colocando nos sandubas do tio Donald?


Agradeço a todos os amigos dessa jornada pela companhia, camaradagem e em especial ao Pastor pela hospitalidade e ao Baiano por salvar minha vida naquele inferno.

Que venham os próximos...sem exagero!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Ralando peito no asfalto (encontro com o Cristo)

Não fosse o dia começando todo errado, estaria tudo bem.
Às cinco e meia acordo com o celular, tomo café, me arrumo, vou pegar a bike e... pneu vazio?!?!
Em cima da hora, já me atrasando para o compromisso com o pastor.
Bomba de ar - bomba, bomba, bomba!
Já atrasado para o compromisso com o pastor – será pecado?
Bomba, bomba, bomba!
Vou subindo a rua a mil vencendo a leve e persistente inclinação ao encontro do pároco.
Bom dia, desculpas pelo atraso, água e pneu vazio.
Três minutos de troca a câmara, suor, muito suor, água e trinta minutos de atraso rumo ao Cristo Redentor.
Subida em ritmo moderado, vencendo os metros de asfalto de forma cadenciada, sentindo a temperatura cair com o passar dos quilômetros.
Alto da Boa Vista, Paineiras, silêncio e estamos dentro das nuvens.
Ao longe não se vê o Redentor.
Uma descida moderada, frio e início da subida até o Cara.
Chegada com Ele entre a forte neblina, de braços abertos sobre a Guanabara e de costas para gente.
Água, cinco minutos de papo e tudo que sobe, desce!
Descida serpenteando o Corcovado ao som da orquestra de freios.
Paineiras com duas saídas de curva do pastor - será um presságio?
Alto da Boa Vista, descida final pela Usina e... pneu furado!!!
Curva para direita tentando a tangente, o maldito murcho não deixa e quer me jogar para outra pista, carros subindo e vôo... estilo super-homem decadente, braços para frente para proteger os dentes.
Peito no asfalto e vou ralando o cotovelo.
Tudo em câmera lenta numa fração de segundos.
E vou ralando o joelho.
Rapidamente levanto e não fico mais que um segundo esperando o próximo carro a sair da curva me encontrar.
No recuo encontro o pastor mais nervoso do que eu.
Na volta para casa, já rindo do ocorrido, um pensamento não me sai da cabeça:
Não posso me atrasar para o trabalho.